Games: Você os conhece?

Jogos eletrônicos são e sempre foram uma importante parte da minha vida, visto que é neles que passo a maior parte do meu tempo livre. No decorrer dos anos, entrei em contato com vários games, dos mais variados tipos e para as mais variadas idades, e com isso tive a oportunidade de compará-los não só com relação às suas características gerais, quanto também aos seus pontos fortes e baixos.
                O que muitos não sabem é que essas características e esses pontos altos e baixos são definidos muitas vezes através do gênero do game, os quais também não são conhecidos por muitos. Sendo assim, nesse artigo, decidi listar alguns dos gêneros mais conhecidos e expor suas características gerais:


  • FPS (First Person Shooter):    São games geralmente de ação, em que você tem em seu campo de visão apenas os braços e a arma segurada pelo seu personagem. Aqui aparecem muitas armas de fogo e explosões, todas utilizadas para o propósito da violência. A história em um FPS fica muitas vezes em segundo plano, e escolhas que afetam o enredo quase não estão presentes (alguns FPS’s mais recentes têm mudado essa característica). Jogos de guerra como “Call of Duty” e “Battlefield” exemplificam esse gênero e são muito populares.


  • RPG (Role Playing Game):    Meu gênero preferido. Um RPG é um game eletrônico que foi baseado nos RPG’s de papel clássicos (por isso do nome) em que amigos se juntavam para criar um enredo épico baseado em suas escolhas usando-se das regras de algum livro com cenários pré-definidos (Vampiro, D&D e Tormenta, por exemplo). Por isso, na versão eletrônica, esse gênero preza imensamente a história vivenciada pelos jogadores e o carisma dos personagens com os quais você irá evoluir e progredir na história. Na maioria destes títulos, o jogador possui uma grande liberdade na hora de tomar escolhas, e estas podem afetar o mundo e a conclusão do jogo. Exemplos são “The Elder Scrolls”, “Dragon Age” e “Final Fantasy”.


  • MMORPG (Massive Multiplayer Online RPG):    Muito populares no Brasil, os MMO’s fazem e fizeram a mente de várias crianças e jovens ao longo dos anos, usando-se de sua grande e mais marcante característica: são viciantes. São RPG’s que perderam seu aspecto mais marcante (a história) para dar espaço à possibilidade de se jogar com várias pessoas simultaneamente e  até mesmo competitivamente (é isso que os faz serem jogos viciantes). Aqui você quer sempre ser o melhor, ter o melhor equipamento, a melhor montaria e a melhor guilda. Só que para isso você precisa gastar centenas, se não milhares, de horas de jogo empenhando-se para evoluir. Jogos famosos como “World of Warcraft” e “Ragnarok Online” são exemplos louváveis do gênero.


  • RTS (Real Time Strategy):    Esses jogos geralmente contam com uma visão isométrica (visão de cima) que facilita o conceito estratégico do jogo e possibilita ao jogador uma abordagem de tal forma. Em um RTS você irá geralmente criar tropas, gerenciar seus recursos, arquitetar suas cidades e fortalezas além de explorar o mapa enquanto expande o seu domínio. No passado eles já foram muito populares. Exemplos desse gênero são “Starcraft” e “Age of Empires”.


  • Hack’n’Slash:    O gênero “rasgar e cortar” vem fazendo muito sucesso em franquias como “God of War” e “Devil May Cry”, principalmente pelo o nível elevado de ação e violência presente nesse tipo de jogo. Aqui o enredo é, na maioria das vezes, extremamente linear, seguindo até mesmo receitas como: mata inimigos, avança no cenário, mata inimigos, avança no cenário... E isso não faz o jogo ser chato, enjoativo ou mesmo entediante, desde que  ele não dure muito.


  • Point and Click:    Em alguns jogos lançados recentemente esse gênero apareceu e acabou por fazer grande sucesso. Aqui o foco se dá na história e na direção artística, uma vez que tudo o que você faz é acompanhar os personagens e tomar suas escolhas, através de cliques e movimentos com o mouse (ou com os direcionais de um controle).  É quase como um filme interativo. Exemplos são “Heavy Rain”, “The Walking Dead” e “Beyond Two Souls”.


  • Puzzle Games:    Quem nunca brincou com um quebra-cabeça? Os games de puzzle são exatamente isso: se utilizam da tecnologia e do poder de criação dos jogos eletrônicos para evoluir os quebra-cabeças existentes ou até mesmo desenvolver seus próprios quebra-cabeças que desafiam o intelecto humano. O melhor (e meu preferido) exemplo desse gênero, seria a franquia “Portal”.



    •                 Vale lembrar que esses não são todos os gêneros, somente os que eu me lembrei durante a escrita do artigo. Além disso, muitos desenvolvedores utilizam misturas de vários gêneros ou realizam pequenas modificações nas características destes para melhorar a experiência proporcionada em seus jogos.

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