Bom, sem delongas, acredito que a maioria das pessoas já sabem da polêmica que cerca atualmente o mundo dos games: o Playstation 4 teve seu preço anunciado e vai custar R$ 4000,00. Ninguém sabe ao certo o porquê disso, as pessoas especulam, e berram suas conclusões, que apontam a culpa ora à Sony ora aos impostos brasileiros. O que é certo é que o preço está absurdo, e pode nos fazer refletir sobre o cenário dos jogos eletrônicos no Brasil.
Na geração de hoje, muitos tiveram o prazer de se iniciar nos jogos com os famigerados "Super Nintendo" e "Mega Drive". Na época ninguém esperava que no futuro os jogos seriam uma forma de entretenimento tão reconhecida quanto o cinema ou o futebol. Naquela época, um jogo durava meses e meses de jogatina, e quando se enjoava de um jogo era só trocar o cartucho com algum amigo ou então alugar em algum estabelecimento. Era um entretenimento barato, pouco movimentado e extremamente popular, aberto para a maioria da população que mostrasse interesse. Não havia a necessidade de ser um magnata para poder usufruir dos encantos dos videogames.
Com o tempo, a coisa vem mudando. A indústria dos videogames cresceu e cresceu, e de forma exponencial essa forma de entretenimento se tornou uma das mais lucrativas. E assim como a indústria, os amantes dos videogames também cresceram em tamanho e poder econômico, possibilitando que as distribuidoras alcançassem a liberdade de estipular o preço que achassem justo em seus produtos. Estes que foram aumentando, gradativamente, em valor e quantidade, excluindo cada vez mais pessoas desse universo tão maravilhosos e outrora tão acolhedor.
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